sábado, 29 de dezembro de 2012

MARTA E MARIA.










Lucas 10 : 38 a 42

38 E aconteceu que, indo eles de caminho, entrou Jesus numa aldeia; e certa mulher, por nome Marta, o recebeu em sua casa; 
39 E tinha esta uma irmã chamada Maria, a qual, assentando-se também aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra. 
40 Marta, porém, andava distraída em muitos serviços; e, aproximando-se, disse: Senhor, não se te dá de que minha irmã me deixe servir só? Dize-lhe que me ajude. 
41 E respondendo Jesus, disse-lhe: Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas, mas uma só é necessária; 
42 E Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

HISTÓRIAS EM QUADRINHOS - como trabalhar e alfabetizar.

Após fazer um curso sobre Alfabetização usando Histórias em Quadrinhos, resolvi por em prática o que aprendi. 
Espero que gostem!
Delair.

- Você vai precisar de revistinhas em quadrinhos para os alunos observarem os itens que se seguirão.
- Xerox de desenhos variados, de personagens conhecidos ou não.
- Dar liberdade para o aluno criar seus próprios personagens.

O QUE ENCONTRAMOS NUMA HQ ?

* Primeiramente, perguntei aos alunos o que eles viam numa HQ. Após várias respostas, apresentei a folha abaixo explicando alguns itens encontrados nessas revistas.


* Os alunos foram recortando cada item, colando no caderno e escrevendo o conceito de cada um. No quadro fui anotando e orientando como eles fariam em seus cadernos.



* Logo após essa etapa, lemos algumas histórias em quadrinhos com um olhar mais observador a fim de localizarmos todos os itens aprendidos.
* Partimos para a prática: a construção de HQ's.

Vamos aos itens: (Durante o curso, cada grupo selecionou e recortou, de HQ's, os itens estudados.)

a) LINGUAGEM VERBAL: existe diálogo entre os personagens.

b) LINGUAGEM NÃO-VERBAL: não há diálogo em alguns quadros.

c) QUADROS E VINHETAS: Quadros: a formatação da HQ é, na maioria das vezes, em quadros. Vinhetas: também vemos títulos estilizados (enfeitados).


d) LEGENDAS: escrita que dá dicas sobre a história. Ela narra parte da história. Exemplo: "Enquanto isso..." ou "No dia seguinte..."


e) BALÕES: local onde se escreve os diálogos dos personagens.


f) METÁFORAS VISUAIS: são símbolos que representam vários significados na cena.


g) ONOMATOPEIAS: é a escrita de vários sons.


h) TEMPO E LUGAR: Tempo: é observado pelos desenhos na HQ. Pode ser ensolarado, chuvoso, nublado... Lugar: observamos se a história se passa na cidade, fazenda, floresta, parque, dentro de algum local como cinema, teatro, ônibus, lanchonete, escola, etc.

i) PERSONAGENS: são os atores da história. Exemplo: Relâmpago Mcqueen, Cebolinha, Homem Aranha, Bidu, Magali...

j) FIGURAS CINÉTICAS: desenho representando algum objeto em movimento.


k) CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E PSICOLÓGICAS dos personagens: Exemplo: o Cebolinha não fala a letra "r" e gosta de perseguir a Mônica; a Magali é gordinha; Cascão não gosta de tomar banho e é amigo do Cebolinha ...


l) A IMPORTÂNCIA DO "FIM": é necessário colocar o termos no final das HQ's para que se entenda que a história acabou.

m) Importante também: colorir a HQ, embora usemos muitos xerox, em sala de aula, para alfabetizar.

** Depois que os alunos colaram e escreveram em seus cadernos o significado de cada item, lemos e observamos nas histórias em quadrinhos cada um deles.

**Sugestão de xerox para construção de histórias em quadrinho: (Naturalmente poderá ser de outros personagens.)


** Nesse momento o professor poderá sugerir um tema para a turma ou deixar livre para que seus alunos inventem sua própria história. Escolhi deixá-los livres.

* É importante que o aluno saiba que não é necessário usar todos os itens em sua HQ. Só se usa o que for necessário.

Agora alguns dos resultados:











No caso de se fazer uma exposição, a sugestão é confeccionar cartazes, convites, lembrancinhas, uma bela decoração do local onde se fará o encontro.

- Um convite especial para a direção da escola.
Exemplo:




- Um cartaz bem grande para colar no pátio da escola, na padaria, ou outro estabelecimento de grande circulação.
Exemplo:


- Cartão de agradecimento para os visitantes da exposição.
Exemplo:


- Decoração: cartazes avulsos para pregar em volta dos trabalhos dos alunos contendo: personagens, legendas, quadrinhos  e outros itens de uma HQ.
- Os alunos poderão se caracterizar como os personagens de suas HQ's durante a exposição.
- Eles também poderão explicar os itens em seus desenhos.
- Dramatizações sobre suas HQ's também poderão acontecer durante a exposição.

**Teoricamente falando, trabalhamos, através da HQ, várias "capacidades e habilidades" que ajudam na alfabetização, nos Eixos específicos propostos pelo Sistema de Ensino de nossa região: 

Se você se interessar, clique nesse link para ver as Proposições da Rede Municipal de Belo Horizonte e encontrará essas capacidades, no caso (Língua Portuguesa) a serem desenvolvidas pelos alunos:


Capacidades trabalhadas por área de aprendizagem: leia nos quadros do documento cada capacidade trabalhada observando pelos números.

Eixo 1 - Compreensão e produção de Textos Orais: capacidades  trabalhadas - 1, 2, 3,4,6,7,9,10,11,12,13.

Eixo 2 - Compreensão e Valorização da Cultura escrita: capacidades trabalhadas - 1, 2.

Eixo 3 - Apropriação do Sistema de escrita: capacidades 1,2,3,4,6,7,8,9,10.

Eixo 4 - Leitura: capacidades 1,3,4,5,6,7,10,12,14,22,24.

Eixo 5 - Produção de Textos escritos: capacidades 1,2,4,5,6,7,12.

Enquanto eles faziam, eu também fiz a minha HQ que também serviu de modelo:


Enfim, é possível alfabetizar com Histórias em Quadrinhos!

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

PICOLÉ ROUBADO.











LIÇÃO (1ª parte) (Cartaz I - Rodrigo. Sérgio e Daniel conversando.) Durante toda a manhã daquele sábado, Daniel se divertiu muito, brincando com Sérgio e Rodrigo. Era a primeira vez que Sérgio tinha convidado Daniel para ir à sua casa, sugerindo que levasse também o Rodrigo, seu melhor amigo. Mas agora... de repente, algo parecia estar errado! Daniel estava assustado. Primeiro, Sérgio levou-os até seu quarto e fechou a porta, para que sua mãe não ouvisse a conversa. Depois, ele começou a explicar sobre um clube que pretendia começar. - É assim - disse ele, com os olhos faiscando de animação. - Para se tornar membro do clube, cada um só tem que... bem, cada um precisa roubar alguma coisa! Daniel mal podia acreditar no que estava ouvindo. - Você está brincando! - ele reclamou. Rodrigo, porém, queria saber mais. - Roubar o quê? - ele perguntou. - Somente um doce, ou qualquer coisa - respondeu Sérgio. - Estão vendo este chocolate? Peguei-o na loja de doces da velha d. Ana, hoje de manhã. Foi fácil! Daniel sabia que roubar não era certo. Desde que havia recebido Jesus, o Filho de Deus, como seu Salvador, ele tentava fazer somente o que agradaria ao Senhor (Efésios 4:27,28). Agora, sentia-se mal ao ver Sérgio tirar o chocolate do bolso e abri-lo. Sérgio ofereceu um pedaço ao Rodrigo, que comeu com gosto. Daniel recusou. Ele sabia que não devia aceitar uma coisa roubada. - Que há com você? - perguntou Sérgio. - Não me diga que não tem coragem de roubar uma coisinha de nada! Será que você é só mais um medroso aluninho de Escola Dominical? - Eu não acho que roubar é prova de coragem - disse Daniel, meio sem jeito e esforçando-se para não chorar. - Aliás, é prova de que você não é um "cara legal". E ainda mais, mostra que não entende nada sobre Jesus! Eu não faria parte do seu clube, nem que me pagasse um milhão de reais! Se o roubo faz parte, estou fora. Daniel caminhou até a porta. - Vamos, Rodrigo – ele disse. Rodrigo continuou sentado, por um instante, em silêncio, com uma expressão séria no rosto. Daniel podia ver que seu amigo estava tentando tomar uma decisão. - Ora, Daniel, quanto vale um chocolate, afinal? - resmungou Rodrigo. Não é como roubar um banco ou coisa assim. Eu gostaria de experimentar! Espantado, Daniel viu Rodrigo levantar-se e sair correndo. - Volto já! - disse Rodrigo, desaparecendo em seguida. 

(Cartaz 2 - Sérgio criticando Daniel.) - Vou para casa - disse Daniel. Mas Sérgio agarrou-o pelo braço e fez com que se sentasse de novo. - Você vai ficar aqui até o Rodrigo voltar. Quero que você veja como ele é corajoso. Sérgio era um menino bem maior, e Daniel achou melhor ficar. Mas o tempo todo ele orava em seu coração: - Senhor Jesus, por favor, ajuda-me a falar para o Rodrigo e o Sérgio a Teu respeito. Ajuda-me a explicar-lhes sobre o preço que Tu pagaste pelos nossos pecados. (Romanos 6:23; I Coríntios 15:3,4.) 

(Cartaz 3 - O picolé roubado.)
Parecia que Rodrigo ia demorar muito. Mas, depois de uns dez minutos, ele voltou correndo e entrou no quarto. - Querem saber? - ele gritou, ofegante. - Foi facílimo! Ele balançou um picolé debaixo do nariz de Daniel e continuou: - Vejam, este eu comprei. Mas agora olhem... - Ele enfiou a mão no bolso e tirou outro picolé. - Enquanto o homem procurava o troco, peguei outro. Ele nem percebeu! Mas Daniel sabia que havia Alguém que tinha visto Rodrigo roubar o picolé. Deus tinha visto. Não podemos esconder as coisas de Deus. Ele sabe tudo sobre nós. Mesmo assim, Ele nos ama. Deus não gosta do nosso pecado, mas Ele nos ama. - Você é mesmo corajoso, Rodrigo! - gritou Sérgio. - Você passou no teste. Já faz parte do meu clube! Entretanto, Daniel estava triste, e falou para o amigo: - Rodrigo, você não podia fazer isso. Isso é roubo! Deus não quer que a gente roube. Roubar é pecado! - Ah, não comece a fazer pregação! - reclamou Sérgio. - O Rodrigo foi ótimo. Mostrou que tem coragem. - Eu já disse que roubar não é prova de coragem - insistiu Daniel. Rodrigo estava ficando inquieto. Ele disse: - Acho... acho que não faz mal só uma vez. Quanto vale um picolé, afinal? Não faz diferença nenhuma. Mas enquanto Rodrigo falava, Daniel podia notar que ele não parecia tão contente como quando entrou. Será que Deus estava começando a responder a oração de Daniel, pedindo que seu amigo chegasse a entender sobre o pecado e a sua necessidade de um Salvador? Rodrigo entregou um picolé para Sérgio, que foi logo tirando o papel e mordendo um grande bocado. Sérgio nem notou quando Daniel saiu, silenciosamente. Daniel foi para sua casa e sentou-se largadamente na escada da frente. Ele imaginava que Rodrigo iria segui-lo, e esperava que fosse logo. Queria conversar com seu amigo, sem a interferência de Sérgio. Queria explicar melhor sobre o pecado e o preço que o Senhor Jesus pagou por ele.

(2ª parte) Daniel orou enquanto esperava... e esperava. Finalmente, viu Rodrigo vindo lentamente, arrastando os pés pela calçada. Dava para ver que ele não estava com muita vontade de encarar Daniel.

(Cartaz 4 - Rodrigo e Daniel sentados na escada.) Rodrigo deixou-se cair na escada e ficou mexendo com o pé no chão, cabisbaixo. Depois de uns instantes, procurou se desculpar: - Eu não sabia que ia ser preciso roubar para ser membro do clube dele. Mas, foi apenas um sorvetinho! Não tem muita importância, não é? - Para mim, tem - disse Daniel. - Roubar não é bom. Além disso, é um pecado contra Deus. A Sua Palavra, a Bíblia, nos diz para não roubarmos. Rodrigo ficou pensativo por um instante. Então disse: - Realmente, não sei muito sobre Deus. Só fui umas duas vezes à Escola Dominical, junto com você. Teria ido mais vezes, mas você sabe que meu pai gosta de pescar aos domingos, ou passear. Ele diz que religião é só para velhos. - Meu pai diz que ser cristão é mais do que apenas religião - respondeu Daniel. - Ser um cristão significa ter recebido Jesus em seu coração. É amar a Deus e querer obedecê-LO, fazendo as coisas que Ele nos diz na Bíblia para fazer. E a Bíblia diz: "Não furtarás" (Êxodo 20: 15). Rodrigo permanecia calado, pensativo, e Daniel continuou: - Jesus ama você, Rodrigo. Ele morreu por seus pecados, pagando por eles com Seu próprio sangue quando foi crucificado. Ele foi sepultado, mas três dias depois ressuscitou. Jesus está vivo! Aprendi alguns versículos da Bíblia que dizem que isto é verdade: "... Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras... foi sepultado, e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras" (I Coríntios 15:3,4). - Não posso entender - disse Rodrigo. - Você está dizendo que Jesus pagou pelos meus pecados. Mas não vejo como isso é possível. Por que Ele se importaria tanto comigo? Justamente neste instante, d. Laura, a mãe de Daniel, apareceu na porta, dizendo: - Rodrigo, sua mãe acabou de telefonar, perguntando se você poderia ficar aqui e almoçar conosco. Ela vai sair com seu pai. Bem, meninos, entrem pois o almoço está pronto. 

(Cartaz 5 - Rodrigo.) Enquanto entravam, Rodrigo disse: - Gosto de ficar aqui. Minha mãe não pára em casa. Ela trabalha fora e depois gosta de sair com papai. Às vezes, fico sozinho. Na sua casa é mais "legal". Daniel estava admirado. Ele achava a casa de Rodrigo muito superior à sua. Lá havia dois computadores com dezenas de jogos, um potente aparelho de som, uma enorme TV em cores e móveis tão bonitos nos quais ele e Rodrigo nem podiam sentar. O pai de Rodrigo também tinha um grande carro novo. Na casa de Daniel havia uma TV pequena, mas a família não passava muito tempo assistindo televisão. À noitinha, durante a semana, seus pais geralmente o ajudavam nos estudos e depois jogavam algum jogo de mesa com Daniel e sua irmãzinha Mônica. Todos apreciavam fazer coisas juntos. - Gosto de sua mãe e seu pai, também - disse Rodrigo. 

(Cartaz 6 - Sr. José. Rodrigo. Daniel e d. Laura. à mesa.) Os meninos lavaram as mãos e se apressaram à mesa, pois os pais e Mônica já estavam sentados. O sr. José, pai de Daniel, cumprimentou os meninos e disse: - Vamos dar graças. Todos baixaram a cabeça e o pai orou: - Pai celeste, nós Te agradecemos pelo alimento e porque Tu supres todas as nossas necessidades. Damos-Te graças porque Tu entregaste o Teu Filho para morrer por nós. Damos-Te graças porque Ele tomou sobre Si os nossos pecados e pagou por nossos pecados com Seu precioso sangue. Somos pecadores, mas o Senhor Jesus pagou por nossos pecados quando morreu na cruz. Damos-Te graças por Teu grande amor por nós. Em nome de Jesus. Amém. A comida sobre a mesa parecia tão gostosa e tinha um cheiro tão bom! Mas logo d. Laura notou que algo não estava bem, e perguntou: - Qual é o problema, meninos? Nenhum dos dois está comendo. Será que comeram demais na casa do Sérgio? - Não, mamãe - respondeu Daniel. - É só que não estou com fome hoje. - Nem eu - disse Rodrigo. Daniel estava pensando na oração que papai tinha feito. lembrou novamente o preço que o Senhor Jesus pagou para que nossos pecados fossem perdoados. Pagar por nossos pecados custou muito ao Senhor Jesus. Daniel queria encontrar uma maneira de poder explicar isto ao Rodrigo, pois ele parecia não entender. Por isso, Daniel fez outra oração silenciosa, em seu coração: "Por favor, Senhor Jesus, ajuda-me a saber como fazer o Rodrigo entender." - Espero que você não esteja ficando doente, Daniel - disse sua mãe, preocupada. - b sorveteiro está trabalhando muito hoje - comentou papai, ouvindo o sininho do homem que vendia sorvete pelas ruas. - Esta é a segunda vez que ouço ele passar. De repente, Daniel levantou-se. Mesmo sem pedir licença, saiu correndo em direção à porta, enquanto seu pai perguntava, surpreso: - Ei, o que será que ele tem?
O menino desceu a escada da frente quase voando e correu pela rua. 

(Cartaz 7 - Sr. José. Rodrigo e Daniel.) Mas, em poucos minutos, Daniel estava de volta e disse: - Desculpem-me por ter saído desse jeito, mas eu precisava cuidar de um negócio urgente, que não podia esperar. Todos olhavam para ele, como se quisessem perguntar algo, mas ninguém disse nada. - É que... bem... um amigo meu estava devendo dinheiro ao sorveteiro por um picolé, sabem? Mas agora ele não deve mais nada, porque já paguei pelo picolé. Silêncio. Rodrigo baixou os olhos, enquanto Daniel continuou: - Quando papai agradeceu pelo Senhor Jesus que pagou por nossos pecados, fiquei pensando. Pensei... bem... vejam só, pensei que se pagasse o picolé, meu amigo poderia entender melhor o que custou ao Senhor Jesus pagar pelos pecados dele. Rodrigo começou a chorar. - Fui eu! Eu roubei o picolé. Eu...eu... sinto muito. Eu... eu... não queria que você pagasse. Eu... O sr. José estendeu a mão, tocou o braço de Rodrigo e disse gentilmente: - Rodrigo, que bom que você está arrependido. Realmente o que Daniel acaba de fazer é apenas uma pequena ilustração do que o Senhor Jesus fez para pagar por todos os meus pecados e os seus. Você merecia ser castigado por roubar o picolé, mas Daniel pagou pelo seu erro. Todos nós merecíamos morrer por causa do nosso pecado, mas Jesus tomou o castigo em nosso lugar quando morreu na cruz. Todos nós somos pecadores e ninguém pode pagar por seus próprios pecados. Somente o sangue de Jesus pode tirar o pecado. Se você crê que Jesus morreu por seus pecados, pode falar com Ele agora mesmo. Ele o perdoará, Rodrigo. A Bíblia afirma isto. (Efésios 1:7; I Coríntios 15:3.4.) E Jesus não apenas morreu por seus pecados, mas Ele ressuscitou dos mortos. Ele está vivo e quer morar em seu coração. - Mas como... como posso dizer a Jesus que estou arrependido por ter roubado o picolé, e por todas as outras coisas erradas que fiz? - perguntou Rodrigo, passando as mãos pelo rosto para enxugar as lágrimas. - Bem, você pode baixar a cabeça e falar com o Senhor Jesus - disse o sr. José. - Ele ouvirá. Agradeça porque Ele pagou por todos os seus pecados e peça Lhe que perdoe você. Diga-Lhe que quer recebê-LO como seu Salvador. A Bíblia diz: "Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo" (Romanos 10: 13)

(Cartaz 8 - Rodrigo e Daniel.) Rodrigo baixou a cabeça, ali mesmo, e pediu para o Senhor Jesus ser o seu Salvador. Depois, disse animado: - Estou salvo. É como a Bíblia diz. Ele estava realmente contente por saber que todos os seus pecados tinham sido perdoados. Como se lembrasse de algo, ele continuou: - Vou dizer ao sorveteiro que roubei o picolé. Vou contar como Daniel pagou o sorvete por mim e como Jesus pagou pelos meus pecados quando morreu na cruz. Será que o sorveteiro sabe alguma coisa sobre Jesus? Sem esperar resposta, Rodrigo sorriu para Daniel e disse: - Obrigado, Daniel, por me ajudar a entender o que Jesus fez para pagar pelos meus pecados. Cada vez que eu vir um picolé vou me lembrar do amor de Jesus. E todo dia vou agradecer-Lhe por derramar Seu sangue para pagar por meus pecados. O coração de Daniel quase explodia de tanta felicidade. - Vamos comer! - disse ele, voltando a sentar-se e enchendo o prato. Rodrigo provou um pedaço do bife e disse: - Sabem, o almoço agora tem outro gosto, muito melhor. Mas, por um instante, Rodrigo parou de comer novamente. Seu rosto se abriu em outro grande sorriso e ele disse para Daniel: - Ei, sabe o que mais? Preciso também falar com o Sérgio sobre o que Jesus fez por mim. Talvez eu possa ajudá-lo a entender como Jesus pagou pelos pecados dele. - Ótima ideia - disse Daniel, enquanto orava silenciosamente, agradecendo a Deus por responder sua oração por seus amigos. Com um largo sorriso, ele declarou: - Mamãe, até as cenouras estão gostosas agora!

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Fonte: http://www.apec.com.br/