Quando acabou de tomar seu café, Paulinho correu à cozinha e
falou:
__ Mamãe, muito obrigado
pelo biscoitão gostoso.
__ Ah! Filho, não
agradeça a mim, agradeça ao padeiro que o fez.
Paulinho correu até a padaria e falou:
__ Sr. Joaquim, hoje de
manhã mamãe me deu um biscoitão gostoso.
Eu agradeci a ela, mas ela me disse:
__ Não agradeça a mim.
Agradeça ao padeiro.
Então, Sr. Padeiro,
muito obrigado pelo biscoitão gostoso.
O padeiro falou:
__ Não agradeça a mim.
Agradeça ao fazendeiro que me vendeu a farinha com que fiz o biscoito.
Paulinho, mas que depressa, correu até a fazenda que era
pertinho de sua cidade e falou:
__ Sr. Manuel, hoje de
manhã mamãe me deu um biscoitão gostoso.
Eu agradeci a ela, mas
ela disse:
__ Não agradeça a mim.
Agradeça ao padeiro.
Eu agradeci ao padeiro,
mas ele me disse:
__ Não agradeça a mim.
Agradeça ao fazendeiro.
Então Sr. Fazendeiro,
muito obrigado pelo biscoitão gostoso.
__ Ora, ora, não
agradeça a mim. Eu só preparei a farinha.
Agradeça ao trigal que
me deu o trigo.
Paulinho foi até o trigal, amarelinho, amarelinho de espigas
de trigo e gritou:
__ Trigo, hoje de manhã
mamãe me deu um biscoitão gostoso.
Eu agradeci a ela, mas
ela me disse:
__ Não agradeça a mim,
agradeça ao padeiro.
Eu agradeci ao padeiro,
mas ele me disse:
__ Não agradeça a mim,
agradeça ao fazendeiro.
Eu agradeci ao
fazendeiro, mas ele me disse:
__ Não agradeça a mim,
agradeça ao trigo.
Então, trigo, muito
obrigado pelo biscoitão gostoso.
__ Há, há, há. Não
agradeça a mim, agradeça à chuva que molhou a terra
e me ajudou a crescer e produzir muito.
Paulinho correu à sua casa, pegou o guarda-chuva
e saiu procurando a
chuva.
Encontrou-a e gritou:
__ Dona chuva, hoje de
manhã mamãe me deu um biscoitão gostoso.
Eu agradeci, mas ela me
disse:
__ Não agradeça a mim,
agradeça ao padeiro.
Eu agradeci ao padeiro,
mas ele me disse:
__ Não agradeça a mim,
agradeça ao fazendeiro.
Eu agradeci ao fazendeiro,
mas ele me disse:
__ Não agradeça a mim,
agradeça ao trigo.
Eu agradeci ao trigo,
mas ele me disse:
__ Não agradeça a mim,
agradeça à chuva.
Então, Dona chuva, muito
obrigado pelo biscoitão gostoso.
__ Ô, ô, ô. Eu só ajudei
um pouco.
Não agradeça a mim,
agradeça ao sol que deu força
à terra para o trigo
crescer e produzir.
Paulinho esperou a chuva passar, fechou o guarda-chuva e
olhou para o céu.
O sol amarelo brilhava e
brilhava.
__ Ó sol, hoje de manhã
mamãe me deu um biscoitão gostoso.
Eu agradeci a ela, mas
ela me disse:
__ Não agradeça a mim,
agradeça ao padeiro.
Eu agradeci ao padeiro,
mas ele me disse:
Não agradeça a mim,
agradeça ao fazendeiro.
Eu agradeci ao
fazendeiro, mas ele me disse:
__ Não agradeça a mim,
agradeça ao trigo.
Eu agradeci ao trigo,
mas ele me disse:
__ Não agradeça a mim,
agradeça à chuva.
Eu agradeci à chuva, mas
ela me disse:
__ Não agradeça a mim,
agradeça ao sol.
Então, lindo sol, muito
obrigado pelo biscoitão gostoso.
O sol deu uma risada e
falou grosso:
__ É Paulinho, eu ajudei
um pouco.
Mas quem me faz brilhar
no céu e aquecer a terra?
Quem manda a chuva cair
para molhar as plantas?
Quem fez o trigo e o fez
crescer no campo?
Quem fez o fazendeiro e
lhe deu força para plantar o trigo,
colhê-lo, moer seus
grãos e preparar a farinha?
Quem dá sabedoria ao
padeiro para fazer biscoitos gostosos?
Quem lhe deu um papai
que trabalha e dá dinheiro para comprar o biscoito?
Quem lhe deu uma mamãe
amorosa e cuidadosa
que procura lhe dar
coisas boas?
Quem? Quem?
Quem foi mesmo que lhe
deu o biscoitão gostoso?
Paulinho nada
respondeu. Apenas correu para casa, ajoelhou-se junto de sua cama e orou:
___ Deus, muito, muito
obrigado pelo biscoitão gostoso !!!
FIM
QUE LINDO!!!!!
ResponderExcluirOBRIGADO SENHOR POR TUDO QUE TEM FEITO...
ABRAÇOS
Terezinha,
ExcluirTemos muito o que agradecer ao Senhor, não é mesmo?
Aprendamos então com Paulinho.
Deus te abençoe,
Missionária Delair.